Oficina de Iniciação na Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS

ESTADO DO MARANHÃO

PREFEITURA MUNICIPAL DE PINHEIRO

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

COORDENAÇÃO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL

PROJETO

1 IDENTIFICAÇÃO

1.1 Nome: Oficina de Iniciação na Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS.

1.2 Área de concentração: Alfabetização na LIBRAS.

1.3 Área Temática: Formação inclusiva.

1.4 Carga horária: Ilimitada.

1.5 Turma: Gestores, Professores orientadores, supervisores e coordenadores educacionais.

1.6 Período: ano letivo de 2010

1.7 Local: Pinheiro – MA

1.8 Público Alvo: Gestores, supervisores e coordenadores educacionais da rede municipal de ensino da cidade de Pinheiro.

2 JUSTIFICATIVA

A educação escolar de alunos surdos tem sido um desafio diário na vida das escola da rede municipal da cidade de Pinheiro, e esse desafio é visto por meio de um trabalho que tem por finalidade a inclusão desses alunos tanto na escola quanto na sociedade. Essa preocupação é um dos significativos e mais importantes desafios que se tem enfrentado, pois para que exista inclusão faz-se necessário alunos, professores, gestores e funcionários em geral aprenderem Libras como proposta para facilitar a comunicação entre surdos e ouvintes. Essa proposta foi firmada na Lei nº 10.436 de 24 de abril de 2002, Art. 2º em que “deve ser garantido, por parte do poder público em geral [...], formas institucionalizadas de apoiar o uso e difusão da Língua Brasileira de Sinais – Libras como meio de comunicação objetiva e de utilização corrente das comunidades surdas do Brasil”, e também por meio do Decreto nº 5.626 de 22 de dezembro de 2005, Cap. IV, Art. 14, Inc. V em que se deve “apoiar, na comunidade escolar o uso e difusão de Libras entre professores, alunos, funcionários, direção da escola e familiares, inclusive por meio da oferta de cursos”.

Nesse sentido o presente projeto vem contribuir para que a inclusão possa acontecer verdadeiramente e que a barreira de preconceito seja quebrada mediante proposta pedagógica adequada à suprir necessidades básicas, como é esta da comunicação, fator inerente ao ser humano. Vale lembrar que o projeto não tem a função de formar fluentes em Libras ou intérpretes, mas somente suscitar nos participantes o desejo da comunicação com surdos, tendo em vista que estas pessoas fazem parte do seu convívio escolar diário, além disso deve apurar seu desejo de igualdade, intrínseco a todo ser humano.


3 OBJETIVOS

3.1 Geral

  • Incentivar gestores, supervisores e coordenadores quanto a utilização da Língua Brasileira de Sinais – Libras, para atuar comunicativamente junto aos deficientes auditivos da comunidade escolar em que estiver atuando.

3.2 Específicos

  • Capacitar os gestores, supervisores e coordenadores à educação inclusiva, resultando na quebra de preconceitos;
  • Tornar a escola um espaço democrático que acolha e garanta a aceitação e permanência de pessoas com deficiência auditiva;
  • Ajudar na formação pessoal dos gestores, supervisores e coordenadores, da rede municipal de ensino de Pinheiro, orientando-os para o respeito às diversidades.

4 CONTEÚDO

· Alfabeto / Números

· Identificação Pessoal / Sudações;

· Escola / Verbos.

5 METODOLOGIA

  • Serão realizadas exposições teóricas, com esclarecimento quanto aos conceitos que diz respeito a surdez, objetivando evitar o uso inadequado de terminologias já ultrapassadas;
  • Os gestores, supervisores e/ou coordenadores serão apresentados, através do instrutor surdo, ao alfabeto manual e aos números de 0 a 9;
  • Será apresentado sinais (estruturas lexicais em Libras) do contexto educacional pelo instrutor surdo e intermediado pelo intérprete;
  • Exibição de exemplos práticos através de vídeos;
  • Estudos individuais e em grupo;

6 RECURSOS

6.1 Humanos

· Instrutor de Libras (surdo);

· Professores Intérpretes de Libras (ouvinte);

· Coordenação: Professor Intérprete Anderson Pereira

6.2 Físicos

  • Sala equipada com aparatos tecnológicos e de multimídia.

6.3 Materiais

  • Televisão;
  • Aparelho DVD;
  • Computador com Sistema Operacional Windows;
  • Data-show;
  • Serviços de cópias xerográficas;
  • Materiais bibliográficos e/ou informativos.

6.4 Aporte financeiro

Recursos financeiros à conta da Secretaria Municipal de Educação.

7 AVALIAÇÃO

  • O evento será avaliado ao longo e no final da programação;
  • O desempenho resultante das orientações aos estudantes atuando futuramente nas escolas e na sociedade junto aos deficientes auditivos, tendo como base o respeito às diversidades.

8 CERTIFICAÇÃO

Será promovido pela Secretaria Municipal de Educação do Município de Pinheiro.

9 INSCRIÇÕES

  • Não será necessária inscrição dos interessados, apenas um controle de quantos estudantes participarão da oficina;
  • Qualquer dúvida entrar em contato com Anderson Pereira pelos telefones (98) 8833 6017, (98) 8162 2084 ou pelo e-mail: anderson.1103@hotmail.com, ou com Lucilene Costa através do telefone (98) 8156 2949 ou pelo e-mail leny_150@hotmail .com.